quarta-feira, 28 de julho de 2010
Amar, odiar, esquecer.
Passei mais de seis meses "amando" uma pessoa, quer dizer, todos aqueles sintomas que senti era amor, não era? Aquele frio na barriga, brilho no olhar, todos aqueles vários minutos desperdiçados em frente ao espelho, aquela esperança de encontrar o amado no parque, sonhar que ele te dará balões coloridos, maça do amor e um beijo escondido. Mas conforme vamos indo amando, amando, vivendo... Vamos percebendo que nada é o que parece. A vida é como um oftalmologista, nos avisa qual é o problema - o vício que te cega! Passa o colírio - o fim da ilusão! Mas nós continuamos lá, nos iludindo e acreditando em coisas que nunca serão verdade. Não acredito em amor verdadeiro, eu não acredito em felizes para sempre, não acredito em viver sem dor. Quando nos perdemos em um mar de ilusões, chegamos a superfície e nos damos conta de todos os erros, corremos atrás, odiamos por não conseguir concertá-los e mais uma vez só nos resta esquecer.
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