Bruna: Quem é você?
R: Quem sou eu? Boa pergunta, quando eu saber a resposta ficarei extremamente feliz em poder responder tudo nos mínimos detalhes, cada passo, e assim poder finalmente entender e responder os por quês de eu estar aqui. Mas eu sei o básico, o que já está no papel. Meu nome é Vittória Capelli, moro em São Paulo, tenho 14 anos. Não posso me definir como pessoa, eu sei quem eu sou, mas não sei se vou continuar assim até o final de tudo. Como diz a ciência: estamos em constante mutação.
Bruna: Como e quando você começou a se interessar por literatura?
R: 05 de Janeiro de 2009. Lembro-me claramente da primeira página que li, foi em Harry Potter e o Enigma do Príncipe. É até meio curioso começar a ler com aquelas bíblias mágicas que a J.K. Rowling escreveu, mas foi assim comigo! Eu já tinha os livros desde o verão antecedente. Até me envergonho de admitir isso, mas foi meio que para ocupar o tédio. Existem tantos porém’s, e vai o segundo: depois que eu li a primeira página, não consegui mais parar.
Depois veio a poesia. Lembrando que poesia é a arte de criar. Meu momento de escritora reprimida saindo do armário parece que nunca irá ter fim! É até divertido pensar que é isso que eu quero para a minha vida.
São extremos, ou as pessoas comem de mais e tem problemas com obesidade, ou bebem de mais e tem algum problema no fígado, mais conhecido como cirrose, ou estão fumam e tem câncer ou overdose. Mas tem ainda o outro lado, o lado dos outros vícios. O meu é ler. Isso até daria uma boa campanha... A não, não daria não. Não se pode forçar uma pessoa a ler, isso só a faz odiar livros mais do que um cientista odeia a religião.
As coisas deveriam ser mais equilibradas, beber com moderação, talvez tudo seria mais leve...
Percebe? Isso é literatura. Criei um significado para tal gênero. Literatura é refletir sobre as coisas. Não precisa ter sentido, é só pensar. Parar e pensar se isso é certo ou não, sem se importar exatamente com o que o mundo pensa sobre. A literatura está em todos os lugares, pode estar na música, no cinema, na dança... Porque essas coisas refletem no que somos, e nos fazem parar, pensar, e se estiver errado, engatar a marcha ré e voltar para a estrada rumo a felicidade.
Bruna: Como é a relação que você identifica entre a sua vida e a sua obra?
R: Tudo o que eu vivo reflete no que escrevo. Depende da música que eu escuto, depende até se está chovendo. Se estou triste, o que eu escrevo será sobre drama, se eu estou feliz, será tudo sarcástico e divertido. Não é só a minha vida que reflete no que eu escrevo, mas também o que eu sou.
Bruna: Que conselho você daria para os que estão começando?
R: Antes de qualquer coisa, responda a essa pergunta: Você acha que isso pode te fazer feliz?
Se já souber a resposta, saberá o que fazer.
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